As operações de socorro aumentavam nesta segunda-feira no Haiti, onde 280 centros de ajuda deverão ser abertos para tentar atender às necessidades das vítimas do terremoto que deixou pelo menos 70.000 mortos no Haiti.
Ante o caos e aos saqueadores que roubam tudo o que podem, o governo haitiano decretou no domingo estado de emergência até o fim do mês. Um luto nacional de 30 dias foi declarado.
A cada dia, o registro se torna mais pesado: 70.000 corpos foram enterrados em fossas comuns, segundo a secretária de Estado para a Alfabetização, Carol Joseph. As forças americanas estimam que o número de mortos possa atingir 200.000, o que se aproxima do registro da tsunami de 2004 no Oceano Índico (220.000 mortos).
O tremor deixou pelo menos 250.000 feridos e 1,5 milhão de desabrigados. "É como se uma bomba atômica tivesse explodido", considerou o embaixador dos Estados Unidos no Haiti, Kenneth Merten.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu nesta segunda-feira ao Conselho de Segurança o envio de 1.500 policiais e de 2.000 militares adicionais para reforçar a Missão da ONU no Haiti (Minustah), que já possui cerca de 11.000 homens.
"A população de Porto Príncipe luta agora simplesmente para sobreviver", considerou nesta segunda-feira o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que indicou que "os incidentes violentos e os saques aumentam com o desespero."
Um jornalista da AFP constatou que o bairro comercial do centro de Porto Príncipe nesta segunda-feira dominado por saqueadores. Policiais e soldados não estavam presentes e apenas três seguranças particulares tentavam proteger uma loja de roupas.
"A vida é muito dura. Não temos nada", lamenta-se Jean Osée, 40 anos, que acampa com a sua família em uma favela improvisada a poucos passos do que resta do Palácio Presidencial.
"Não temos água nem sabão. Não trocamos de roupa desde que chegamos aqui", disse a mulher de Jean.
A urgência é evitar uma enorme catástrofe sanitária: sem acesso a água potável e a banheiros, os riscos de epidemia aumentam.
Cento e cinco mil rações de ajuda alimentar foram distribuídos desde 12 de janeiro, segundo o Programa Alimentar Mundial, mas a organização estima em mais de cem milhões o número de rações necessárias para os próximos trinta dias.
Cerca de 43 toneladas de alimentos deverão chegar nesta segunda-feira ao Haiti, indicou o PAM.
Um porta-aviões nuclear norte-americano, o Carl Vinson, que chegou na sexta-feira a Porto Príncipe, começou nesta segunda-feira a fornecer aos haitianos água potável, produzida em grande quantidade a bordo.
Um primeiro helicóptero decolou com cerca de 700 litros de água dessalinizada.
De acordo com o governo haitiano, 280 centros de urgência serão abertos a partir desta segunda-feira para distribuir alimentos e barracas aos desabrigados. A Organização Internacional para as Migrações quer instalar um campo para acolher 100.000 desabrigados.
Paraquedistas da 82ª divisão aerotransportada começaram a montar uma base de operações ao norte de Porto Príncipe para distribuir a assistência humanitária.
A comunidade internacional continua a se mobilizar e a Unioão Europeia prometeu cerca de meio milhão de euros a curto e a longo prazo.
A principal operadora de telefonia móvel no Haiti, a irlandesa Digicel, informou ter restabelecido o serviço de 70% de suas redes em Porto Príncipe. Menos de 1% dos haitianos têm uma linha de telefone fixo, segundo a Digicel, o que torna a telefonia móvel fundamental.
Todos os esforços enfrentam dificuldades logísticas: o aeroporto está lotado, o porto, destruído e as estradas, tomadas por escombros. A falta de combustível é cada vez mais crítica.
O presidente haitiano René Préval chegou nesta segunda-feira a Santo Domingo, onde abriu uma reunião internacional destinada a preparas a conferência dos países doadores a ser organizada no dia 25 de janeiro, em Montreal.
O ex-presidente norte-americano Bill Clinton, emissário da ONU, chegou à ilha, onde deverá se reunir com Préval.
Seis dias após o sismo, mais de 500 funcionários das Nações Unidas ainda eram considerados desaparecidos. As equipes de socorro continuam encontrando pessoas vivas entre os escombros. No domingo à noite, após doze horas de intervenção, socorristas norte-americanos e franceses conseguiram salvar uma jovem haitiana cujos pais acreditavam que estivesse morta.
Essas pessoas se juntam aos 75 sobreviventes encontrados em Porto Príncipe depois do enorme terremoto de 12 de janeiro, de magnitude 7.
No total, 12.500 soldados norte-americanos devem chegar ao país nesta segunda-feira. O presidente Obama ordenou no domingo a mobilização de reservistas para que participem das missões humanitárias.
Deus abençoe!!
Paz do Senhor Jesus!!!
Ante o caos e aos saqueadores que roubam tudo o que podem, o governo haitiano decretou no domingo estado de emergência até o fim do mês. Um luto nacional de 30 dias foi declarado.
A cada dia, o registro se torna mais pesado: 70.000 corpos foram enterrados em fossas comuns, segundo a secretária de Estado para a Alfabetização, Carol Joseph. As forças americanas estimam que o número de mortos possa atingir 200.000, o que se aproxima do registro da tsunami de 2004 no Oceano Índico (220.000 mortos).
O tremor deixou pelo menos 250.000 feridos e 1,5 milhão de desabrigados. "É como se uma bomba atômica tivesse explodido", considerou o embaixador dos Estados Unidos no Haiti, Kenneth Merten.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu nesta segunda-feira ao Conselho de Segurança o envio de 1.500 policiais e de 2.000 militares adicionais para reforçar a Missão da ONU no Haiti (Minustah), que já possui cerca de 11.000 homens.
"A população de Porto Príncipe luta agora simplesmente para sobreviver", considerou nesta segunda-feira o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que indicou que "os incidentes violentos e os saques aumentam com o desespero."
Um jornalista da AFP constatou que o bairro comercial do centro de Porto Príncipe nesta segunda-feira dominado por saqueadores. Policiais e soldados não estavam presentes e apenas três seguranças particulares tentavam proteger uma loja de roupas.
"A vida é muito dura. Não temos nada", lamenta-se Jean Osée, 40 anos, que acampa com a sua família em uma favela improvisada a poucos passos do que resta do Palácio Presidencial.
"Não temos água nem sabão. Não trocamos de roupa desde que chegamos aqui", disse a mulher de Jean.
A urgência é evitar uma enorme catástrofe sanitária: sem acesso a água potável e a banheiros, os riscos de epidemia aumentam.
Cento e cinco mil rações de ajuda alimentar foram distribuídos desde 12 de janeiro, segundo o Programa Alimentar Mundial, mas a organização estima em mais de cem milhões o número de rações necessárias para os próximos trinta dias.
Cerca de 43 toneladas de alimentos deverão chegar nesta segunda-feira ao Haiti, indicou o PAM.
Um porta-aviões nuclear norte-americano, o Carl Vinson, que chegou na sexta-feira a Porto Príncipe, começou nesta segunda-feira a fornecer aos haitianos água potável, produzida em grande quantidade a bordo.
Um primeiro helicóptero decolou com cerca de 700 litros de água dessalinizada.
De acordo com o governo haitiano, 280 centros de urgência serão abertos a partir desta segunda-feira para distribuir alimentos e barracas aos desabrigados. A Organização Internacional para as Migrações quer instalar um campo para acolher 100.000 desabrigados.
Paraquedistas da 82ª divisão aerotransportada começaram a montar uma base de operações ao norte de Porto Príncipe para distribuir a assistência humanitária.
A comunidade internacional continua a se mobilizar e a Unioão Europeia prometeu cerca de meio milhão de euros a curto e a longo prazo.
A principal operadora de telefonia móvel no Haiti, a irlandesa Digicel, informou ter restabelecido o serviço de 70% de suas redes em Porto Príncipe. Menos de 1% dos haitianos têm uma linha de telefone fixo, segundo a Digicel, o que torna a telefonia móvel fundamental.
Todos os esforços enfrentam dificuldades logísticas: o aeroporto está lotado, o porto, destruído e as estradas, tomadas por escombros. A falta de combustível é cada vez mais crítica.
O presidente haitiano René Préval chegou nesta segunda-feira a Santo Domingo, onde abriu uma reunião internacional destinada a preparas a conferência dos países doadores a ser organizada no dia 25 de janeiro, em Montreal.
O ex-presidente norte-americano Bill Clinton, emissário da ONU, chegou à ilha, onde deverá se reunir com Préval.
Seis dias após o sismo, mais de 500 funcionários das Nações Unidas ainda eram considerados desaparecidos. As equipes de socorro continuam encontrando pessoas vivas entre os escombros. No domingo à noite, após doze horas de intervenção, socorristas norte-americanos e franceses conseguiram salvar uma jovem haitiana cujos pais acreditavam que estivesse morta.
Essas pessoas se juntam aos 75 sobreviventes encontrados em Porto Príncipe depois do enorme terremoto de 12 de janeiro, de magnitude 7.
No total, 12.500 soldados norte-americanos devem chegar ao país nesta segunda-feira. O presidente Obama ordenou no domingo a mobilização de reservistas para que participem das missões humanitárias.
Deus abençoe!!
Paz do Senhor Jesus!!!
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